quarta-feira, 30 de abril de 2008

PDOT / Ordenamento Territorial




Hoje (30) aconteceu a audiência pública sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot). A audiência tem o objetivo de selar um pacto entre a comunidade e o poder público com o intuito de aproveitar de maneira ordenada o território do DF. Estiveram na reunião que aconteceu no Senac da 703 sul diversos seguimentos da sociedade, alguns defendiam a construção do Setor Noroeste, outros do setor habitacional do Catetinho. Mas o questionamento que mais marcou foi quando falou-se sobre a água. De acordo com Gustavo Souto Maior, Coordenador do Núcleo de Estudos Ambientais (NEA) " o DF encontra-se em um nível quase crítico com relação ao abastecimento de água, não podemos abrir mão de nenhum ponto de captação de água" Gustavo ainda disse que a regularização do déficit habitacional pode ser resolvido em locais onde não existe captação de água.

Outro ponto interessante é que o Pdot já está sendo discutido desde 2005 e nesse meio termo já foi apresentado um projeto substitutivo sem passar por consulta pública. Essa foi uma pergunta durante a audiência : "Que substitutivo é esse apresentado pelo Deputado Leonardo Prudente?"

Outras questões que ficaram sem resposta:

Qual será o procedimento técnico de alteração do atual Pdot?
Onde está a Terracap e o Ibama, porque eles não vieram hoje na audiência?
Como será a incorporação de sugestões da população dentro do processo do Pdot que está sendo promovido pelo poder legislativo?
Para quem realmente vai a água do DF, quantos litros são e quem usa?

Percebi que as audiências são apenas para "mostrar" mas valeu pelo público que lotou o auditório do Senac.

A idéia é que as próximas audiências contem com seu apoio também.

terça-feira, 29 de abril de 2008

A mídia comeu mosca




Por Alberto Dines, do Observatório da Imprensa

A fome ganhou destaque na imprensa de todo o mundo, como se fosse um tsunami. Mas a fome é um fenômeno previsível, resultado da combinação de fatores naturais com movimentos econômicos. Ao reagir com manchetes assombradas a uma desgraça anunciada, a imprensa foge do questionamento essencial sobre o funcionamento dos mercados.

A imprensa nacional e internacional está tratando o espectro da fome como se fosse fato novo, quente, recém-acontecido. A revista The Economist (espécie de bíblia do jornalismo econômico) informou na semana passada que a escassez de alimentos pegou a todos de surpresa.

Não é verdade. A própria Economist mostrou na mesma matéria o salto espetacular nas cotações das commodities agrícolas nos últimos anos. A mídia comeu mosca nessa história de falta de comida – aqui e lá fora.

Dietas e brioches

Certos movimentos econômicos só se tornam perceptíveis quando estão muito adiantados. O silêncio é a alma do negócio e os investidores não gostam de barulho – movimentam-se antes que as suas jogadas sejam transformadas em tendência.

Veja-se o caso da crise hipotecária americana que só se tornou visível quando já era fato consumado, irremediável e irreversível. Contribuíram muito para a atual alta nos preços agrícolas as aplicações nos mercados futuros praticadas justamente por aqueles que perderam dinheiro no mercado hipotecário americano e europeu.

A escassez de alimentos é um fenômeno global criado por uma conjunção de fatores que precisam ser explicados de forma muito clara. O sensacionalismo não funciona numa cobertura deste tipo. Muito menos os modismos mundanos: enquanto a fome transforma-se no personagem do ano, a capa da revista Veja neste fim de semana ensina como fazer dietas balanceadas. Lembra a infeliz Maria Antonieta com os seus brioches.

Usinas / Rio Madeira

Relatório sobre usinas do rio Madeira recomenda que governo anule licença e leilão do projeto

Por Redação da Ecoagência

Brasília, DF - A Relatoria Nacional para o Direito Humano ao Meio Ambiente, da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais recomenda que o Governo Federal anule a licença prévia concedida para a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. O relatório preliminar, que também recomenda a anulação do leilão para construção da usina Santo Antônio, foi apresentado na última quinta-feira (23), a diversos órgãos do governo em Brasília.

domingo, 27 de abril de 2008

Humanizando o parto



A forma de nascer também faz parte de uma construção sustentável de nosso mundo. Vale conferir o vídeo acima e perceber como o bebê nasce mais tranquilo e a mãe recebe a nova vida com mais facilidade.

Oficina de educação ambiental em São Sebastião/DF

Marina Silva recebe visita de ministro do Meio Ambiente da Alemanha

Trecho de mata atlântica da estrada Rio/Santos


Marina Silva recebe visita de ministro do Meio Ambiente da Alemanha

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, vai receber amanhã (28) pela manhã a visita do ministro do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha, Sigmar Gabriel. Biodiversidade, desmatamento e biocombustíveis - temas centrais nas relações bilaterais Brasil-Alemanha serão os principais pontos da pauta do encontro, que inclui ainda discussões sobre os preparativos para a 9ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-9), que acontecerá em Bonn, de 19 a 30 de maio. O Brasil preside a Conferência desde a COP-8, em Curitiba, em 2006. A partir de maio a Alemanha assumirá o posto pelos próximos dois anos.

fonte: www.mma.gov.br
fotografia: Tiago Machado

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Conama aprova norma que atinge os portos Brasileiros

Porto da cidade Santos/SP

Foi aprovado nesta quinta feira pelo Conama a Resolução que trata sobre o Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo ou substâncias nocivas que tenham impacto sobre o meio ambiente em águas sobjurisdição nacional. A resolução atinge portos, instalações portuárias, terminais, dutos,sondas terrestres, lataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos, entre outros.

De acordo com a técnica especializada da Secretaria de Mudanças
Climáticas e Ambiente Urbano do MMA, Lorenza da Silva, essa resolução
substitui a de nº 293/2001. "O que ela traz de novo é que amplia as
tipologias, os segmentos contemplados pelo plano e traz algumas
modificações quanto a gestão como o Plano de Emergência Individual
Simplificado", explicou.

Link do Plano de Emergência Individual
www.qsms.com.br/.../conama/CONAMA%20293%20-%20Plano%20de%20Emerg%EAncia%
20Individual%20(%F3leo).doc

O Conama também aprovou moção que solicita ao Supremo Tribunal Federal
que julgue com urgência a Argüição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ATPF) nº 101, que pede a suspensão definitiva de liminares
de importações de pneus usados, para que o Brasil possa cumprir
integralmente as determinações do painel da Organização Mundial de
Comércio (OMC) e assegurar a eficácia das normas que proíbem a
importação de pneus usados.

Fonte: www.mma.gov.br
Fotografia: Tiago Machado

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Abril Indígena / 2008



O que a imprensa não quis mostrar!!!

Durante a presença das mesmas, aquela necessiadade notória de dar “o furo da notícia", de pegar o momento certo do suposto-pretenso conflito físico entre indígenas e policiais e ou exército; de repente uma invasão no Ministério da Justiça, quebrar os vridros do prédio com bordunas… Nada disso aconteceu! E nem até o presente acampamento adotamos esse tipo de comportamento, e se Deus e os Encantos de Luz continuar permitindo, isso nunca acontecerá… Mas, o momento de grande fervor não teve o destaque que gostaríamos que tivesse. Nada agressivo para as lentes dos fotógrafos e câmeras ali presentes. Esse momento foi na quinta-feira (17.04), às 16:00 horas aproximadamente, quando iniciamos nossa passeata pelo Eixo Monumental até o Ministério da Defesa.
Jecinaldo Saterê-Maué, em cima do carro de som, conduzia a marcha bradando duras críticas ao Ministério e ao Coronel Heleno, inimigo público dos povos indígenas, por suas recentes declarações. O coronel Heleno, entretanto, não ouviu os desabafos. Neste momento, ele estava em algum lugar numa solenidade em homenagem ao Dia do Exército, onde, para variar, estava falando coisas despropositadas e sem nexo sobre demarcação de terras indígenas e/ou de como os indígenas ameaçam a segurança nacional. Certamente ainda nos rotulando de animais, selvagens ou preguiçosos…
Do Ministério da Defesa, a passeata segue pelo Eixo Monumental (detalhe: momento de absoluto pico do trânsito) em direção ao Ministério da Saúde e a FUNASA, para protestar contra a falência total e irrrestrita do modelo de saúde indígena implementado pele sistema e por conta da morte de centenas de crianças indígenas motivado pelo seu não atendimento do órgão competente. Como símbolos de protesto, um boneco que fazia alusão ao Ministro da Saúde (Temporão) e um caixão, que na tampa estava escrito: “FUNASA MATA POVOS INDÍGENAS”. Guerreiros com maracás, arcos e flechas colaboravam com os policiais que cuidavam de segurar o trânsito infernal que se formou, inclusive algumas provocações de alguns motoristas e pedestres. No Ministério da Saúde, Jecinaldo verbalizava toda revolta dos povos indígenas com os descasos do GF, e ali no caso, do Ministério da Saúde e FUNASA, onde foi queimado o boneco e deixado o caixão na sacada de entrada do prédio da FUNASA






Neste momento, Jecinaldo pula para dentro das grades, sobe na estátua da justiça e comanda de lá nosso protesto, com frases repetidas por nós: “Raposa Serra do Sol: desintrusão já"!; “Fora os arrozeiros"!; Terrorismo nunca mais!” e algumas mais. Ele coloca uma cópia da Constituição Federal no colo da estátua da justiça e a gente sai de lá cantando “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro", toante tradicional iniciado pelos indígenas do Nordeste.
Quer dizer, a população brasileira mais uma vez ficou sem o direito de ver pela mídia esta maravilha de mobilização e protesto tríplice. O Jornal Nacional noticiou apenas a fala profana do Coronel Heleno na solenidade do dia do Exército, com trechos da mesma se referindo diretamente aos povos indígenas. Depois, entrou ao vivo de Brasíla, um repórter dizendo que “os índios que estavam fazendo protesto em Brasília estavam reunidos com o Ministro do Supremo Gilmar Mendes para cobrar solução imediata na questão da demarcação de Terras Indígenas” e também que “o presidente Lula não gostou das declarações do Coronel Heleno e tinha convocado uma reunião de emergência no Palácio do Planalto".
A imprensa jamais poderia mostrar nossas denúncias contra o Coronel Heleno, diante do Ministério no Dia do Exército. E nem o rebate feito pelo movimento de cada uma das violências que o Estado Brasileiro e os empresários do grande capital tem feito contra nós.
De repente, a intenção da classe dominante seja mesmo concluir o genocídio de todos os povos indígenas para nos fazer calar contra as arbitrariedades instituídas por eles, a exemplo o PAC, que nos agride de forma imensa e grosseira com projetos absurdos. A se ver o Projeto de Transposição do Rio São Francisco (NE), a construção das barragens no Rio Madeira (NO) e acima de tudo, ignoram completamente regras criadas por eles como a Constituição Federal que em seus artigos 231 e 232, nos assegura do direito a terra, água, saúde, educação, tradição e cultura.
Nesta terça, 22 de abril, “comemora-se” o “descobrimento do Brasil. Para nós indígenas é uma data marcante, não só pelo processo de invasão e domínio de nossas terras, mas o marco de quando nos deparamos como nosso maior inimigo: a raça humana, a raça do homem-branco.
E após 500 anos, nós ainda resistimos e resistiremos até o último índio!!

Cris Pankararu
juliaopankararu@yahoo.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2008

Iluminação / Mudanças Climáticas




Caso esteja travando a imagem do vídeo, clique no botão de pausar e aguarde um pouco emquanto o buffer é efetuado. Enquanto isso, visite o blog http://politicambiental.blogspot.com

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Trilha / Cachoeira / Poluição


Nunca pensei que houvesse alguem capaz de fazer cocô na trilha de uma cachoeira. Foi na trilha mesmo, quase pisei.


Nem mesmo nas trilhas para as cachoeiras os frenquentadores do Salto do Corumbá deixam de beber e poluir. O caco de vidro acima é um exemplo.


Essa lata também foi encontrada na trilha para o Salto do Corumbá.


Para chegar nessa cachoeira passamos por três coisas indesejáveis.

Ouça o áudio

terça-feira, 15 de abril de 2008

Ocupação reitoria - UNB



A ocupação continua na reitoria da UNB. A fotografia acima é na ante-sala do gabinete do EX reitor Thimoty Mulholland. A pauta completa da ocupação está no endereço http://www.ocupacaounb.blogspot.com/
O Sr Thimoty já caiu, o novo reitor pró tempore da UNB será Roberto Aguiar porém a busca por PARIDADE - representatividade da comunidade acadêmica - continua.
Até o Engels Espíritos compareceu na reitoria pra fazer um som muito bom. veja uma das cenas no vídeo abaixo.