sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

SETOR NOROESTE / CRIME AMBIENTAL






A imprensa local (DF) noticiou como matéria de capa, a licitação para o projeto do Setor Noroeste, na cidade de Brasília - DF.
O local de implantação do projeto da expansão urbana abrigará aproximadamente 40.000 pessoas da CLASSE MÉDIA ALTA, além de comércio a cada duas quadras. A area escolhida para o empreeendimento é uma APA (Área de Proteção Ambiental) pois é um sítio arqueológico e condensa um lençol freático banhado pelo ribeirão Bananal.




No local também situa-se o território indígena designado por Santuário Sagrado dos Pajés ( Fazenda do Bananal) formada por índios das etnias Fulni-ô-Tapuya e Cariri-Xocó e Tuxá, que aí se reorganizaram desde 1969, após terem sido expulsos de suas terras de origem, na região de Águas Belas, no Estado de Pernambuco. A área de posse indígena foi identificada geograficamente pela FUNAI em 2002, e reconhecida, segundo o relatório de levantamento prévio da própria FUNAI, como área de ocupação tradicional, onde os atuais possuidores, os índios Fulni-ô/Tapuya e Cariri/Tuxá e suas famílias desenvolvem atividade de agricultura, criação de pequenos animais, artesanato e cultivo de plantas medicinais, bem como praticam os rituais típicos da sua religiosidade indígena. (fonte: CMI)


Mas ainda podemos perceber descarte de lixo a céu aberto.


O trabalho das etnias indígenas que vivem na APA busca o desenvolvimento sustentável, eles preservam cada vez mais o espaço e já vivem lá ha mais de 30 anos.

fotografia: Tiago Machado






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